Livro feito com três placas de computador e a inclusão de vários pequenos objetos e pinturas, ambos alusivos à evolução da cidade de Santos e do Porto durante os 500 anos de ocupação humana.
Na primeira página está representada a paisagem local pré-histórica, com alusão a fósseis, sementes e insetos, bem como a ocupação humana por meio de registros rupestres (mão), domínio do fogo, pedras lascadas, sambaquis e a observação do céu (Cruzeiro do sul e lua).
Na segunda página está representada a evolução tecnológica do homem por meio da colagem de engrenagens e sementes comestíveis, bem como a racionalização do uso da terra por meio do mapeamento da cidade e da colocação de seu símbolo na porta de entrada, dois elementos que comprovam a sensação de domínio do ambiente e uma intenção de ocupação racional.
Na terceira página está representado o momento atual da cidade e do porto. A paisagem pintada mostra não só o mapeamento, mas o resultado da urbanização da cidade. Também existem engrenagens, bem como elementos que representam os contêineres em uma alusão direta à estrutura funcional do porto com seu logo pintado, da mesma forma que a mão pré-histórica pintada na primeira página. Ambos funcionam como uma assinatura da ocupação humana no planeta. Como não poderia deixar de ser, uma bola representa o futebol, que levou o nome da cidade para todos os cantos do mundo.
Livro do Porto
Em comemoração aos 125 anos de fundação do Porto de Santos, a APAP, Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo, foi convidada a realizar uma exposição temática com obras de seus associados. A exposição ocorreu em 2017 na Pinacoteca Municipal de Santos. Esse é o trabalho que apresentei para a exposição “Visualidades contemporâneas do Porto de Santos”.
Obedecendo ao tema proposto, criei um livro feito com três placas de computador e a inclusão de vários pequenos objetos e pinturas alusivos não só às comemorações do Porto, mas também à evolução da cidade de Santos, cidade onde está localizado o Porto mais importante da América do Sul.
Dada a importância da cidade para a formação do Brasil, resolvi abordar a ocupação humana desde os primórdios da humanidade até os últimos 500 anos de ocupação humana ocidental.
Na primeira página está representada a paisagem local pré-histórica, com alusão a fósseis, sementes e insetos, bem como a ocupação humana por meio de registros rupestres (mão), domínio do fogo, pedras lascadas, sambaquis e a observação do céu (Cruzeiro do sul e lua).
Na segunda página está representada a evolução tecnológica do homem por meio da colagem de engrenagens e sementes comestíveis, bem como a racionalização do uso da terra por meio do mapeamento da cidade e da colocação de seu símbolo na porta de entrada, dois elementos que comprovam a sensação de domínio do ambiente e uma intenção de ocupação racional.
Na terceira página está representado o momento atual da cidade e do porto. A paisagem pintada mostra não só o mapeamento, mas o resultado da urbanização da cidade. Também existem engrenagens, bem como elementos que representam os contêineres em uma alusão direta à estrutura funcional do porto com seu logo pintado, da mesma forma que a mão pré-histórica pintada na primeira página. Ambos funcionam como uma assinatura da ocupação humana no planeta. Como não poderia deixar de ser, uma bola representa o futebol, que levou o nome da cidade para todos os cantos do mundo.
Walter Miranda, julho/2017