Técnica: Óleo + objetos sobre placas de circuito eletrônico e óleo sobre tela sobre madeira Dimensões: 60 x 57 cm Ano: 2022
Quadro pertencente à série de quatro obras denominada “Evolução Pari passu” que aborda a evolução tecnológica humana comparada com a deriva dos continentes terrestres.
O primeiro quadro representa o início do percurso humano sobre o planeta por meio de pegadas deixadas durante a fase coletora; pinturas rupestres que se referem à fase de caçador; a observação da natureza por meio da observação da forma geométrica elíptica e a concepção primal da existência do sol e da lua como parte de seu habitat. Os continentes estão unidos em um supercontinente conhecido como Pangeia.
O segundo quadro representa a ocupação espacial do planeta; a invenção da escrita; o aprendizado da matemática; a associação de fenômenos da natureza com superstições e posterior entendimento lógico deles; o domínio de técnicas agrícolas, arquitetônicas e materiais; o início do domínio da eletrônica e. Os continentes estão se afastando aos poucos.
O terceiro quadro representa o momento atual em que a humanidade se encontra sendo que o domínio tecnológico se correlaciona com o risco de hecatombes ambientais e atômicas. Os continentes são apresentados na posição atual.
O quarto quadro representa um futuro distante em que os continentes estarão unidos novamente em um hipotético supercontinente denominado Novopangeia, Neo Pangeia, Pangeia próxima ou ainda Pangeia última, sendo que a maioria dos registros da nossa civilização estará apagada, permanecendo poucas pistas da presença humana representadas pelas silhuetas dos pés e de uma mão.