Da Caverna de Platão à Dicotomia de um Senão
Três quadros que representam a evolução humana no planeta. Eles foram criados baseados no trecho do texto A República escrita pelo filósofo grego Platão (c428-c348aC). Nele, Platão descreve a situação de alguns homens presos em uma caverna de costas para a sua abertura e sem poder olhar para trás ou para os lados. Dessa forma, a única concepção que eles têm do mundo é representada pelos sons que ouvem e pelas sombras de pessoas que passam à frente da caverna e as projetam na parede ao fundo dela.
Quadro 1 – Representação do percurso humano desde a Pré-História até a Antiguidade. Na parte superior são representados momentos importantes tais como a observação do céu e das estrelas, o domínio do fogo, a criação de ideogramas, do alfabeto, a descoberta da matemática etc. Na parte inferior, dentro de uma parábola (curva matemática) está um dos homens que conseguiu se libertar e compreender que o mundo é feito de diversas realidades.
Quadro 2 - Representação do mesmo percurso desde o Renascimento até o Século XX. Na parte superior estão várias fórmulas matemáticas simples até variações da famosa fórmula de Einstein, além de imagens do planeta e uma placa de circuíto impresso que representa o domínio tecnológico. Na parte inferior estão vários objetos gerados pela tecnologia e dentro da parábola está uma bailarina que representa o equilíbrio inicial obtido com o domínio das ciências físicas.
Quadro 3 - Representação do momento atual em que a humanidade se encontra. Na parte superior está uma imagem representativa da fissão do átomo e outra variação da formula da relação entre a energia e a matéria. Ao lado está um cogumelo atômico associado ao domínio tecnológico da energia. Na parte inferior o homem encontra-se cabisbaixo e sendo ameaçado por uma bala dentro da parábola matemática, formada por várias balas.
Título: Caverna de Platão à Dicotomia de um Senão I, II e III.
Técnica: Laca acrílica + objetos sobre chapa de ferro perfurada
Dimensões: 61,8 X 100cm
Ano: 1991/2001