ARGENTINIAN CHECK - ENGLISH CHECK - CHECK MATE Â
A military action with the simple aim of vainglorious purpose provokes an even more boastful military reaction.As always, political/military concepts overcome humanitarian ones and, again, human lives are being irresponsibly gambled.This is the summary of my nonconformity, with this kind of attitude, represented in this series that addresses the arrogance of a military dictatorship and a bellicose power. Both only concerned with hypocritical issues, one related to the government propaganda of a dictatorship and the other with the maintenance of international political status.
                                  THE WORKS
ARGENTINE CHECK - On a chessboard, four Argentine helmets surround an English one, in a representation of the invasion of the Malvinas (Falklands) Islands by Argentina. The Malvinas are divided by the board, in order to show that during the dispute they have no "owner".
ENGLISH CHECK - On another chessboard, twelve English helmets surround the four Argentines, in a representation of the difference between the English naval fleet and the Argentine forces. Here too, the Malvinas map remains divided.
CHECKMATE - Malvinas are now in the center of the board, that is, they already have an owner. On the chessboard, 3 bottles labeled with Argentine blood and 3 bottles labeled with English blood represent the human lives wasted uselessly. In the center of the board, a seventh glass, empty and open, represents the ethical question that persists for the future: Will more blood flow?
                                                             WORKS COMPONENTS
- Three chessboards (one for each board).
- Several halves of lemon peels, properly prepared to prevent them from rotting, the appearance of fungi, etc. These shells are painted with the flag of Argentina and England, representing soldiers' helmets similar to pieces in a chess game.
- Six sealed jars, containing red paint, represent containers with the blood of dead and wounded soldiers.
April/1982 - Walter Miranda
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Uma ação militar com a simples finalidade vangloriosa provoca uma reação militar mais ufanista ainda.
Como sempre, os conceitos polÃtico/militares superam os humanitários e, novamente, joga-se irresponsavelmente com vidas humanas.
Esse é o resumo do meu inconformismo, com esse tipo de atitude, representado nessa série que aborda a arrogância de uma ditadura militar e de uma potência bélica. Ambas apenas preocupadas apenas com questões hipócritas, uma relacionada com a propaganda governista de uma ditadura e outra com a manutenção do status polÃtico internacional.
                                      AS OBRAS
XEQUE ARGENTINO - Em um tabuleiro de xadrex, quatro capacetes argentinos envolvem um inglês, numa representação da invasão das ilhas Malvinas pela Argentina. As Malvinas encontram-se divididas pelo tabuleiro, a fim de mostrar que durante a contenda elas não têm "dono".
XEQUE INGLÊS - Em outro tabuleiro, doze capacetes ingleses envolvem os quatro argentinos, numa representação da diferença entre a frota naval inglesa e as forças argentinas. Aqui também, o mapa das Malvinas continua dividido.
XEQUE-MATE - As Malvinas encontram-se agora no centro do tabuleiro, ou seja, já tem um dono. Sobre o tabuleiro, 3 vidros rotulados de sangue argentino e 3 vidros rotulados de sangue inglês representam as vidas humanas ceifadas inutilmente. No centro do tabuleiro, um sétimo vidro, vazio e aberto, representa a indagação ética que persiste para o futuro: Correrá mais sangue?
                               COMPONENTES DAS OBRAS
- Três tabuleiros de xadrez (um para cada quadro).
- Várias metades de cascas de limão, devidamente preparadas para evitar o seu apodrecimento, surgimento de fungos, etc. Estas cascas estão pintadas com a bandeira da Argentina e da Inglaterra, representando capacetes de soldados análogos a peças de um jogo de xadrez.
- Seis vidros lacrados, contendo tinta vermelha, representam containers com o sangue dos soldados mortos e feridos.
Abril/1982 - Walter Miranda
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