1977/80 – Pinta trabalhos sobre a condição social do povo brasileiro e sobre a violência da ditadura militar.
1980/82 – Pinta em papelão de fabricação própria, uma série de trabalhos denominada “TRANSPOSIÇÕES SOCIAIS, abordando os problemas contemporâneos da sociedade, usando a criança como elemento principal.
1982 – Pinta três trabalhos sobre a guerra nas Ilhas Malvinas usando duratex, casca de limão e vidros.
1983 – Pinta vários trabalhos sobre a Copa do Mundo usando diferentes materiais como, barbante, serragem e colagem sobre papelão de fabricação própria.
1984 – Pinta a série de trabalhos denominada “1984 - O ESTIGMA DE GEORGE ORWELL”, fazendo analogias entre o livro do mesmo nome e a realidade da perversão do poder nas sociedades contemporâneas. Pinta um mural manifesto (2,5m x 5,3m) exigindo eleições diretas no Brasil. O painel tinha um espaço reservado para manifestações do público, que foi preenchido rapidamente.
1981/84 – Idealiza e co-organiza o “PROJETO BEETHOVEN” que consiste em três interpretações individualizadas (pelo próprio artista, um escultor e uma pintora) de cada uma das nove sinfonias de Beethoven, mais três trabalhos baseados na experiência obtida na execução dos nove trabalhos anteriores.
1985 – Pinta os trabalhos do “PROJETO BEETHOVEN”.
1986 – Pinta três trabalhos abordando os problemas sociais na Etiópia.
1986/06 – Pinta a série “ADMIRÁVEL MUNDO NOVO”, onde aborda o sutil controle do indivíduo (em oposição ao evidente controle abordado na série “1984”) e a incoerência do desenvolvimento tecnológico desestruturado da humanidade. Nesta fase da série, usa óleo + objetos s/papelão de fabricação própria.
1989 – Pinta trabalhos abordando a violência do exército brasileiro contra os trabalhadores em greve em Volta Redonda,a violência na Amazônia evidenciada pela morte de Chico Mendese a violência militar ocorrida na praça Tien Anmen, na China. 1991 – Pinta um mural denominado “ILLIMANI” para a Faculdade de Artes Plásticas de La Paz - Bolívia. 1992 – Pinta um mural (1,2m X 2,4m) denominado “PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DA COSTA RICA”, para o museu Regional de Arte Costarriquenha.
1995 – Continua pintando a série “Admirável Mundo Novo” demonstrando os problemas ambientales no planeta que têm sido causados pelo desenfreado desenvolvimento tecnológico. Na primeira parte desta serie, usava óleo + objetos (partes de computadores, objetos industrializados, sementes, animais mortos, etc.) sobre papelão de fabricação própria, sendo que agora, também usa madeira, chapas de ferro perfuradas, lacas industriais e imagens digitalizadas.
1996 – Pinta a série de trabalhos “PROJETO SEATTLE - Exaltação a Gaia” em que intensifica o uso de cores e da pesquisa de texturas, materiais e imagens digitalizadas, dando mais vitalidade ao tema que trata de problemas sociais, filosóficos e ecológicos mundiais. A série está fundamentada na carta do índio norte americano “Seattle” em resposta ao presidente Franklin Pierce que queria comprar as terras indígenas. 1998 – Pinta a série de trabalhos "ADMIRÁVEL NOVA IDADE MÉDIA" (fazendo trocadilho com a série Admirável Mundo Novo), em que desenvolve reflexões e analogias entre a era atual e a Idade Média, comparando a qualidade de vida das duas épocas. 1999 – Inicia a série “ADMIRÁVEL NOVO MILÊNIO” também relativa a questões filosóficas, científicas, ambientais, religiosas, místicas etc., referentes à situação humana e a proximidade de um novo milênio. Mescla a computação gráfica com a tradicional técnica da pintura a óleo além de incorporar objetos representativos do momento tecnológico atual (placas de computadores, disquetes etc.), elementos naturais (folhas, sementes de plantas etc) e objetos do cotidiano (jóias, selos etc.), além de usar imagens digitalizadas criadas e trabalhadas em computador.
2000 – Dando continuidade à série “Admirável Novo Milênio”, passa a criar quadros virtuais, utilizando apenas os recursos da computação gráfica, embora abrangendo a mesma temática da série.
2001/06 – Retoma o desenvolvimento da série ADMIRÁVEL NOVO MILÊNIO (revisitado) usando a criança como tema. – Passa a criar obras usando as placas de computador como suporte, alterando a localização dos componentes eletrônicos e incorporando os mesmos tipos de objetos usados nas séries anteriores. – Continua a criar quadros virtuais. Essas obras eletrônicas são quadros virtuais feitos diretamente no computador, porém com a mesma aparência dos quadros reais apresentados nas séries Admirável Mundo Novo, Admirável Nova Idade Média e Admirável Novo Milênio. Estes quadros virtuais são expostos como gicleee têm a intenção de provocar o espectador a definir quais imagens representam quadros pintados à mão e quais foram criados no computador. A resposta está em outra sala da exposição onde estão expostos os trabalhos reais. – Passa a criar obras de arte na forma de objetos (livros, cadernetas, globos, aviões etc). usando placas de computador serradas, limadas e montadas.
2007/10 – Inicia a série “O estigma do chefe Seattle”, criando obras de formato circular ou de projeções do mapa mundi e usando diversos tipos de sucatas (palitos de fósforos queimados, placas de computador, chips, reia, sucatas de cobre, cascas de lápis apontados, etc.). Nesta série o tema é a poluição planetária causada pela raça humana.